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IPC repudia fechamento do Prota pela UTFPR

O Instituto Paranaense de Cegos (IPC) repudia a decisão do diretor do Campus Curitiba da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de fechar o Programa de Tecnologias Assistivas (Prota), que há mais de 30 anos desenvolvia importantes pesquisas que sempre resultavam em tecnologias inovadoras, várias delas de suma importância na vida de pessoas com deficiência, e não apenas as pessoas com deficiência visual.

No caso de cegos ou baixa visão, dentre muitos projetos e atuações, destaca-se a produção e distribuição de bengalas que ajudavam a suprir uma demanda imensa vinda de usuários destes instrumentos, que são fundamentais à locomoção com segurança e independência. O Prota também trabalhava em conserto de máquinas de escrita em Braille, atendendo organizações sem fins lucrativos de diversas cidades e até mesmo de outros estados. Todos são profundamente prejudicados pela insensibilidade e postura autoritária do diretor da UTFPR, que desprezou todos os apelos feitos por cegos e baixa visão, por profissionais, alunos e apoiadores que atuam em diversas instituições, entre Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência de Curitiba e as organizações sem fins lucrativos.

A UTFPR é uma universidade pública e, nesta condição, seus dirigentes precisam dar satisfação à sociedade sobre seus atos e suas decisões, o que não aconteceu. O próprio IPC solicitou oficialmente reunião para tratar do assunto e nem sequer recebeu uma resposta. Uma indiferença assustadora. É triste constatar que a decisão está alinhada à atual política do Ministério da Educação, que vem provocando o desmonte das universidades públicas federais.

O IPC ainda espera e pede que a decisão seja revista para que o Prota retorne com o seu importante trabalho.

 

Professor Enio Rodrigues da Rosa.

Diretor do IPC.

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